Aprende criança...

aí que a mesmíssima 'menininha' que aos 4 anos de idade me ensinou a usar o time da máquina digital..
Hoje aos 7 anos me dá outra grandiosa lição:
- Mamãe, vou ali ficar perto do Markim...
- Tá bem...
- Porque é assim, né mamãe, a gente tem que ficar perto é de quem gosta da gente!

Pois é!
E você? Já aprendeu?
Um dia aprendo! JURO!

Piegas

quis fazer um poema...
rimar amores com punhados de flores...
pedir pra ser infinito...
quis estar num poema...
ter borboletas no estômago...
cantar pra lua...
estar sempre na sua...
quis fazer um poema...
te contar como senti....
te mostrar como fiquei...
quis fazer um poema...
intercalar você...
te mostrar as cartas...
recitar esse pedaço de mim...
quis fazer um poema...
e acabei ficando assim.

Quando a casa da mãe não é mais a sua casa...

Casa de mãe é deitar na rede de tardinha e ficar sentindo o vento e um arrepiozinho bem sem-vergonha.
Casa de mãe é conversar com vó e ela entender tudinho errado pois já não ouve bem e está mesmo caduca, mas se você ousar fazer uma crítica murmurada... isso ela vai ouvir com ouvido tuberculoso!
Casa de mãe é dormir de tarde e ter pesadelos terríveis fabricados pelo calor e por sua barriga entupida de comidas.
Casa de mãe é um spa de engorda.
Casa de mãe é deitar na cama dela e falar de todo mundo até chegar em você... e mostrar que você é bem diferente e bem mais esperta que a maioria... e que você sabe exatamente o que quer e aonde está indo.,. apesar de nem parecer.... apesar de nem saber...
mas deixa a danada da mãe tranquila assim....
casa de mãe é 'sobrar num sobrado sem ventilador'...
casa de mãe é andar na rua sem bolsa, sem celular, sem documento...
casa de mãe é deixar celular desligado...
casa de mãe é pensar no futuro e ver em cada canto um pedaço do passado.
casa de mãe é conforto e toalha quentinha do sol...
Saibam que casa de mãe é muito do que há de bom.... que mãe é um pedaço que faz uma falta imensa, que ser parecido com sua mãe(ou com seus pais) não é ofensa!

em ritmooo, em ritmo de féeriass!!!

vontade de escrever até gastar os dedos... e ir gastando até virar a Vênus de Milo.
mas é uma vontade de pegar papel e lápis e escrever sem nexo... e escrever pra ninguém ler... e escrever e apagar pra que nada daquilo tenha peso no mundo.
vem junto uma vontade de ler bem alto as frases todas...
da mesma forma em que leio Tabacaria do Fernando Pessoa, quando estou terrivelmente entediada... e o tédio vai passando a medida que vou lendo e os sentimentos são ressucitados em mim.
lápis pra pode desenhar também, desenhos de sombras...
vontade de escrever, quase mediunicamente...
escrever...

as tentativas, baby!

Sentiu aqui todo o entendimento dos sentimentos.
Senti aqui todos os sentimentos sendo entendidos.
Sentiu medo por sentir carinho.
Senti medo por sentir carinho.
Senti ao meu lado uma compilação de figuras que estiveram em falta pra mim.
Sentiu o que?

Cautelosa e desconfiada tanto quanto você...
Não saberia me postar diferente ao lado de uma raposa.

Deixo muito bem explicado...

Não troco certeza de ninguém por essa minha confusão...
Não quero os sentimentos arquitetados de qualquer outro ser mais racional em detrimento do meu caos, do meu coração convulsionado...
Não quero mesmo uma linha lógica...
Quanto mais lógica as coisas aparentam ter, menos razão encontram mim.
Não que seja fácil assim... e estou longe mesmo de alguma tranquilidade...
Mas perceber que nada está em minhas mãos é o que mais me acalma!