sábado, 20 de dezembro de 2008

Para quem quer que seja...

...aí que ganhei Para Francisco, blog e livro de Cristiana Guerra e choro desde a primeira linha até a página em que fecho o livro.
Em suma a história (com H meeesmo!) é de uma digníssima indivídua que tem a brilhantíssima idéia de contar para o filho sobre o pai que ele não conheceu.
Falar de pai... era pra chorar mesmo, né!?
é como se eu tivesse um comando que me permitisse desidratar quando se fala de pai... quando se fala de morte... então choro... e soluço... e tenho que me sentar pra não me afogar.

Penso que a morte dá uma espécie de respaldo para o choro... e penso em todas as mortes corriqueiras, elas também teriam respaldo para serem choradas por também serem mortes?!

E, invariavelmente penso em pai... e percebo o quanto foi mais nobre ter um pai que saiu por uma força maior... não por escolha ou incapacidade ou falta de caráter... Saiu dessa vida porque tinha que ser assim. Tinha que ser assim para ele... e para mim...

E ainda mais além no livro fico me perguntando se o amor e companheirismo da Cris e do Gui só foram tão lindos por terem sido tão rápidos?! Uma espécie de Romeu e Julieta?!

E sinto que não aguentaria mais mortes em minha vida. Quero me apaixonar sim e quero querer me casar e ter filhos... e até espero por isso, por alguém que me faça querer o sonho de 'princesa'... mas tenho pânico de mortes. Não suportaria a morte de mais um homem na minha vida da mesma forma que pareço não suportar a ausência do homem da minha vida.

Para quem quer que seja essa minha figura masculina:
Exista!
e já que tem que ser assim me deixe ir antes de você...
...e se teimar em ir antes de mim me prepare para a ausência.

3 comentários:

  1. Dita, Damita
    "Sortudos serão aqueles que morrerem"

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  2. Oi,linda

    Não se preocupe,eu vou morrer com mais de 90....sou duro ns queda;só ando é morrendo de saudades..

    Achei lindo o post!!
    beijos
    E que no Ano Novo tudo se renove realmente!
    Beijos

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  3. eu sempre choro com leituras ou filmes que tratem de perda ou dor entre familiares e amigos...nessas horas eu percebo que tudo pode ser tão frágil..tão..rápido..e único.

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